25 de fev. de 2010

Passando o Rôdo nas Praias



Depois da realização da 1ª Caminhada de Limpeza do “Passando o Rôdo nas Praias”, onde foram retirados 300 quilos de resíduos das praias de Lauro de Freitas, o Bocão Cidadão junto com a Org. Joguelimpo traz para Salvador a próxima ação desse projeto.


O “Passando o Rôdo nas Praias”, tem como objetivo sensibilizar a população baiana para a necessidade de se cuidar melhor na destinação do lixo gerado nas praias e nas cidades, ressaltando a importância de que metais, plásticos, vidros e papéis podem ser separados e encaminhados para a reciclagem.


A 2a. Caminhada de Limpeza da Praia será nesse domingo, dia 28 de fevereiro de 2010, nas praias de Itapuã, no município de Salvador. A concentração do grupo será a partir das 9:00, na Praia da Sereia de Itapuã e seguirá até a Praia da Pedra do Sal.

Para participar e fazer a sua inscrição envie um e-mail para joguelimpo_jl@yahoo.com.br coloque no assunto “Quero Passar o Rôdo em Itapuã” e informe seu nome e data de nascimento. Os primeiros 100 inscritos receberão no local o “Kit Limpeza de Praia” (camisa, boné, squeeze, luva e saco ecológico). As inscrições também serão realizadas no local da concentração, porém não serão garantidos a estes o “Kit Limpeza da Praia”.
Para animar os caminhantes o grupo percussivo do Naiêco Capoeira acompanhará as caminhadas com músicas tradicionais e ambientais como mais uma maneira de educar os cidadãos. Os resíduos coletados serão triados e pesados pela Cooperativa Amigos do Planeta, a parte não reciclável será direcionado ao aterro sanitário.

Ao final das caminhadas será realizado um grande abraço na praia e o grupo de voluntários se posicionará para uma foto oficial, em seguida os participantes serão conduzidos para uma grande tenda onde será oferecido um lanche com frutas e água mineral.


O patrocínio é da Petrobras, com o apoio das Prefeituras de Lauro de Freitas, Salvador, Camaçari e Câmara Municipal de Salvador.



Participe!



Fonte: Org. Joguelimpo


http://www.joguelimpo.org.br/






12 de fev. de 2010

Usina Nuclear na Bahia?

Governo reafirma em Brasília interesse em instalar usina nuclear na Bahia

O governador Jaques Wagner reafirmou, em audiências com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, no dia 11/02/2010, em Brasília, o interesse do governo baiano em habilitar-se para instalação, em seu território, de uma central nuclear geradora de energia elétrica. Lula receberá, em dois meses, o resultado dos estudos sobre a viabilidade da instalação da usina e só depois decidirá qual estado será contemplado com o investimento, calculado entre U$10 a U$ 13 bilhões, por meio de leilão. O presidente está aguardando os estudos e vai ouvir ministros e setores competentes no assunto.“A oferta de energia elétrica sempre é fator necessário à expansão do desenvolvimento baiano. O potencial hidráulico está bastante explorado, restando poucas opções para instalação de usinas hidrelétricas de grande porte. Portanto, a geração de eletricidade, por meio de usina nuclear, passa a ser uma opção estratégica relevante para a Bahia e para todo o Nordeste”, disse Wagner. Segundo ele, a obra é considerada estruturante, pois gera emprego e renda. O ministro Edson Lobão informou ao governador que vários estados nordestinos também são candidatos a construir a central nuclear e que o governo federal deseja uma confluência entre tais interesses. Wagner sugeriu estudos sobre a possibilidade do projeto de construção da central nuclear ser realizado na fronteira entre os estados, embora ache difícil tal solução.Entre algumas das exigências para a construção da central nuclear geradora de energia elétrica estão que o local escolhido para a construção seja próximo de fonte fria (disponibilidade de água de rio ou de mar) e perto de linhas de transmissão. Além disso, o terreno não pode ser poroso.

Ao mesmo tempo, o ministro Lobão disse ao governador que nos próximos 20 anos o Brasil terá que dobrar sua oferta de energia elétrica para garantir o crescimento sustentável da economia e que as usinas nucleares serão importantes para garantir a oferta de eletricidade. Um ponto positivo para a Bahia é a existência do Distrito Uranífero de Lagoa Real, localizado a 20 quilômetros a nordeste de Caetité.


Agora conheca a opinião dos ambientalistas sobre esse assunto:

De uns tempos para cá, a indústria nuclear vem usando uma estratégia de marketing para convencer a sociedade e os tomadores de decisão de que a energia nuclear é limpa porque não emite gases do efeito estufa e, assim, não contribui para o problema do aquecimento global. Em primeiro lugar, não é verdade que a energia nuclear não gera gases do efeito estufa. Para construir a usina, para extrair e enriquecer o urânio utilizado como combustível nuclear, para armazenar os rejeitos nucleares e desativar a usina ao final de sua vida útil, é necessária uma grande quantidade de energia. Este processo todo significa a emissão de muitos gases, inclusive CO2. Assim, ao se considerar todo o ciclo produtivo da indústria nuclear, temos uma energia que emite muito mais gases de efeito estufa do que qualquer tipo de energias renovável. Além disso, um estudo do Massachusetts Institute of Technology (MIT) mostrou que, para resolver o problema das mudanças climáticas, seria necessário construir pelo menos mil novos reatores no curto prazo, o que é impossível – tanto econômica quanto fisicamente. Por fim, o argumento de energia limpa não se sustenta porque a energia nuclear utiliza um combustível de disponibilidade finita e gera toneladas de lixo radioativo – uma poluição perigosa que, assim como o aquecimento global, será herdada pelas próximas gerações e permanece perigosa por centenas de milhares de anos. Além disso, a quantidade de dinheiro público empregado em usinas nucleares representa um obstáculo concreto à implementação de medidas efetivas de mitigação do aquecimento global.

Fonte:Greenpeace

2 de fev. de 2010

É festa no mar e lixo na praia

Hoje acontece em todas as praias brasileiras uma das maiores manisfestações religiosas, a Festa de Yemanjá, onde a tradição é presentear "a rainha do mar" com objetos e alimentos.

Mas, quem já teve oportunidade de ir a praia no dia seguinte com certeza deve ter ficado horrorizado com tanto lixo. Pode-se encontrar todo tipo de material que não se decompoem facilmente como vidros de perfume, pentes, sacolas plásticas etc que contribuem para impactos ambientais como morte dos animais marinhos.

Foto da homenagem em Arembepe realizada hoje (Fonte: Camacari Notícias). Observem a quantidade de barcos cheinhos de futuros resíduos a serem lançados no mar.


Estima-se que o lixo acumulado nos mares seja o responsável direto pela morte de 1 milhão de aves e mamíferos marinhos por ano. Golfinhos, focas e tartarugas engolem sacos plásticos e morrem sufocados.




Tartaruga com a carapaça deformada por ter ficado presa a um anel de plástico quando era jovem.



Muitos animais confundem resíduos plásticos com seu alimento natural. Sua ingestão pode causar o bloqueio do trato digestivo e/ou sensação de inanição, matando ou causando sérios problemas à sobrevivência do animal.




A água-viva e outros animais que se alimentam por filtragem, freqüentemente consomem o lixo flutuante ou ficam presos nele.


O lado bom dessa história é que alguns religiosos, preocupados com a questão ambiental, já adaptaram o ritual de fé de forma a causar menos impactos ambientais marinhos. Procuram levar ao mar oferendas biodegradáveis, ou seja, compostas por materiais que em poucos dias ou meses entram em decomposição, e assim não contribuem para a poluição de nossas praias. Ao invés de bonecas de plásticos, levam as de pano. Ao jogar comida no mar, ao invés de embalar em prato plástico, preferem folhas naturais. Os presentes que seriam transportados em cestas de vime, são levados em cestas de palha; além disso, recipientes de metal são substituídos pelos de madeira.


Essa é uma atitude que deveria ser seguida por todos os adeptos, já que a situação ambiental do planeta nos dias atuais já não suporta mais ações isoladas, onde somente o ritual religioso é prevalecido. É preciso refletir sobre quais ações mais sustentáveis poderão substituir as que degradam a natureza e promover essa discussão nas instituições religiosas já é um grande passo.

Referências: http://www.ycarai.org.br/natureza.htm




Você faz coleta seletiva em casa?