Foto da homenagem em Arembepe realizada hoje (Fonte: Camacari Notícias). Observem a quantidade de barcos cheinhos de futuros resíduos a serem lançados no mar.
Muitos animais confundem resíduos plásticos com seu alimento natural. Sua ingestão pode causar o bloqueio do trato digestivo e/ou sensação de inanição, matando ou causando sérios problemas à sobrevivência do animal.
A água-viva e outros animais que se alimentam por filtragem, freqüentemente consomem o lixo flutuante ou ficam presos nele.
O lado bom dessa história é que alguns religiosos, preocupados com a questão ambiental, já adaptaram o ritual de fé de forma a causar menos impactos ambientais marinhos. Procuram levar ao mar oferendas biodegradáveis, ou seja, compostas por materiais que em poucos dias ou meses entram em decomposição, e assim não contribuem para a poluição de nossas praias. Ao invés de bonecas de plásticos, levam as de pano. Ao jogar comida no mar, ao invés de embalar em prato plástico, preferem folhas naturais. Os presentes que seriam transportados em cestas de vime, são levados em cestas de palha; além disso, recipientes de metal são substituídos pelos de madeira.
Essa é uma atitude que deveria ser seguida por todos os adeptos, já que a situação ambiental do planeta nos dias atuais já não suporta mais ações isoladas, onde somente o ritual religioso é prevalecido. É preciso refletir sobre quais ações mais sustentáveis poderão substituir as que degradam a natureza e promover essa discussão nas instituições religiosas já é um grande passo.
Referências: http://www.ycarai.org.br/natureza.htm
Devemos nos conscientizar e começarmos a desenvolver, um novo relacionamento entre religião e o meio ambiente.
ResponderExcluirHoje é o dia de uma das maiores manifestações religiosas, a Festa de Yemanjá, onde é tradição os fiéis presenteá-la, com objetos e alimentos. Porém quando amanhece.... O que encontramos pelas praias?
Sujeira, apenas sujeira: pedaços de isopor, garrafas de vidro e de plástico, vidros de perfumes, sacolas plásticas, todo o tipo de material que não se decompõem facilmente e que levam dezenas de anos para atingir um estado de decomposição favorável e até mesmo desaparecerem, sem contar que a imagem que se tem da praia é de um enorme depósito de lixo.
Os impactos ambientais mais evidentes, estão relacionados à morte de animais. Estima-se que o lixo acumulado nos mares, seja o responsável direto pela morte de 1 milhão de aves e mamíferos marinhos por ano.
Golfinhos, focas e tartarugas ficam presos em redes de pesca ou comem sacos plásticos e morrem sufocados. Peixes e pássaros engolem pedaços de plástico e de metal e também perdem a vida. A água-viva e outros animais que se alimentam por filtragem, freqüentemente consomem o lixo flutuante ou ficam presos nele.
Muitos animais confundem resíduos plásticos com seu alimento natural. Sua ingestão pode causar o bloqueio do trato digestivo e/ou sensação de inanição, matando ou causando sérios problemas à sobrevivência do animal.
A devoção e fé desses seguidores devem ser respeitadas e seguidas, mas existem ações ambientais mínimas que poderiam ser praticadas.
Procurem levar ao mar, oferendas biodegradáveis, ou seja, compostas por materiais que em poucos dias ou meses entrem em decomposição, e assim não contribuam para a poluição de nossas praias.
Ao invés de bonecas de plásticos, leve as de pano. Se for jogar comida no mar, ao invés de embalar em prato plástico, prefira folhas naturais. Os presentes que serão transportados em cestas de vime, devem ser levados em cestas de palha; além disso, recipientes de metal devem ser substituídos pelos de madeira.
Ass.: Ana Paula Rosas
É preciso lembrar que a tradição relembra tempos em que praticamente não existia material industrializado e a quantidade era muito inferior ao que é colocado hoje. Portanto algumas adaptações devem ser providenciadas para que a reverencia não vire agressão.
ResponderExcluirAss. Marco Antonio