8 de mar. de 2010

Telhado de PET

As garrafas pet que antes iam para o lixo em Manaus agora é transformada em telhas pela emresa TELHAS LEVE que é responsável por uma rede de revendedores em todo país. São telhas feitas a partir de garrafas de água mineral e refrigerante.



A empresa teve apoio do Fapeam (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep para desenvolver um processo tecnológico capaz de transformar garrafas de plástico em telhas seguras.


Similar à telha de barro, a feita com garrafas PET é um pouco mais cara: o metro quadrado custa 36 reais, enquanto a tradicional é adquirida por 19 reais na capital do Amazonas. O peso, no entanto, começa a dar uma boa diferença entre as duas. Enquanto a telha de plástico tem 5,8 quilos, a outra chega a 60 quilos. Por isso, o custo da estrutura de uma telha de barro gira em torno de 65 a 70 reais por metro quadrado. A daquela encontrada na Telhas Leve, porém, não passa de 15 reais. Uma casa popular média necessita de 55 a 60 metros quadrados do produto.



Quanto a durabilidade dessas telhas, a princípio, todos os plásticos sofrem perda de composição devido à ação de intempéries. A expectativa era de que ela durasse por volta de 50 anos, mas não chega a tanto. É possível fazer com que demore mais, com tratamentos especiais à base de resina de poliuretano, por exemplo”, afirma o professor Elias Hage, um dos responsáveis pelo estudo.



Entre as principais características das telhas plásticas estão a resistência ao ressecamento e a fixação através de abraçadeiras de nylons especiais, o que protege contra ventos fortes. Além disso, a inclusão de aditivos anti-raios ultra violeta (uv) permite maior combate à radiação solar. O principal, no entanto, é que utiliza um terço da matéria-prima necessária à fabricação das telhas de barro e não há desmatamento de florestas ou queima da lenha nos fornos.

Contato:

Telhas Leve Manaus

92. 36317562/ 32382471/ 91228338
leve@telhasleve.com.br
www.telhasleve.com.br

Fonte:

Felipe Lobo
http://www.oeco.com.br/
Texto adaptado pelo blog.

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